Transporte Público em Pequenos e Médios municípios

Segundo a Lei N° 12.587 que trata da Política Nacional de Mobilidade Urbana, todos municípios com mais de 20.000 habitantes precisam elaborar um plano de mobilidade urbana para atender seus cidadãos nos seguintes princípios:

  • Acessibilidade universal;
  • Desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais;
  • Equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo;
  • Eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano;
  • Gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana;
  • Segurança nos deslocamentos das pessoas;
  • Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços;
  • Equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e
  • Eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.

A tradição do transporte público no Brasil há muito incorporou que mobilidade urbana deve ser prestada por um veículo tipo ônibus, sendo que quase a totalidade das empresas de consultoria da área limitam seus estudos a construir uma matriz origem destino e encaixar esse tipo de veículo em uma rede com pontos de parada, linhas e programação horária fixos para atender a demanda esperada.

 

Devido à baixa demanda que pequenos municípios naturalmente dispõem e a limitação orçamentária do município, o resultado do serviço ofertado geralmente é insatisfatório, pois tende a ter poucas linhas e frequência muito espaçada, não conseguindo suprir a necessidade dos clientes e competir com outros meios de transporte privados, tais como carros acionados por aplicativos e mototáxis, tornando o transporte público pouco efetivo para atender as necessidades dos cidadãos.

Mas afinal, será que não podemos melhorar o atendimento e a competitividade do serviço de transporte público nesse perfil de município pensando um “pouco fora da caixa”? Será que estamos conseguindo atingir os princípios de mobilidade urbana com o modelo de linha de ônibus atual?

O DRT (Demand Responsive Transport) ou Transporte Sob Demanda usa a tecnologia dos aplicativos de celular para receber as solicitações de viagem dos passageiros e adequar as viagens para as necessidades do cliente, na hora e itinerário solicitado. Este modelo utiliza veículos de menor porte reduzindo o custo operacional, aumentando a capilaridade da rede de transporte o que consequentemente reduz a distância caminhada. Além disso, inclui passageiros com algum tipo de deficiência física e que têm dificuldade de usar o transporte público tradicional. O valor das plataformas tecnológicas está mais acessível o que tende a difundir mais o seu uso.

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