Relacionamento entre as ODS e o DRT

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.

O transporte público se relaciona intimamente com diversos destes objetivos, viabilizando esquemas de mobilidade mais sustentáveis e eficientes, independente do combustível a ser utilizado.

A ecoeficiência, por conceito, é a melhor relação entre o dispêndio de recursos e o produto obtido a partir deste esforço. No caso do transporte público, ainda que movido a motores a combustão, a resultante da relação entre os recursos utilizados e o benefício gerado, via de regra é melhor do que os modos de deslocamento privado, ainda que com baixos níveis de emissões.

A utilização do espaço público por veículos para uso individual, é extremamente onerosa para todas as 3 dimensões da mobilidade sustentável. Na dimensão econômica, o custo da infraestrutura viária, da urbanização expandida e da oferta de “utilidades” tais como energia elétrica e sistema de esgotamento sanitário fazem com que os investimentos na expansão da malha viária, quase sempre representem maiores custos para o gestor público.

Na dimensão social, em função do alto custo de introdução dos veículos elétricos e os subsídios dos quais esses veículos dependem, fazem com que as desigualdades sejam exacerbadas e a porção da população que não tem acesso à aquisição dos veículos novos, elétricos e mais eco eficientes paguem duas vezes… com os engarrafamentos e estrangulamentos dos espaços viários e também com os subsídios ou isenções dadas aos veículos. Por fim, na dimensão ambiental, as métricas de impacto ambiental são sempre favoráveis ao transporte público.

Ainda assim, devemos ressaltar que a utilização de transporte regular com linhas fixas, impõe à sociedade relevantes níveis de ociosidade em sistemas de transporte com baixa densidade ou em áreas e horários com baixa demanda.

Os projetos de transporte sob demanda, DRT, podem interferir na redução dos desperdícios dos sistemas regulares de linhas fixas e oferecer modelos com maior adequação entre oferta e demanda.

Dentre os ODS frequentemente citados em qualquer estudo de impacto ambiental, podemos ressaltar alguns para os quais o DRT tem impacto direto e poderia ser opção inteligente para as entidades, agências e órgãos de governo que se relacionam com a mobilidade urbana.  

  1. Erradicação da pobreza
  2. Fome zero e agricultura sustentável
  3. Saúde e Bem-Estar.
  4. Educação de qualidade
  5. Igualdade de gênero
  6. Água potável e saneamento
  7. Energia limpa e acessível
  8. Trabalho decente e crescimento econômico.
  9. Indústria, inovação e infraestrutura
  10. Redução das desigualdades.
  11. Cidades e comunidades sustentáveis.
  12. Consumo e produção responsáveis.
  13. Ação contra a mudança global do clima
  14. Vida na água
  15. Vida terrestre
  16. Paz, Justiça e Instituições Eficazes.
  17. Parcerias e meios de implementação

Em nossos posts das próximas semanas, iremos abordar individualmente a relação entre cada um dos ODS destacados e como o DRT pode impactá-los.

 

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