Melbourne Anuncia Proibição de Patinetes Elétricos Compartilhados

Patinetes Elétricos

Imagem: Neuron mobility

No que diz respeito ao uso dos patinetes elétricos, eu tenho que admitir que eu, particularmente, adorava… Achava bem divertido usá-los e tê-los ao alcance pra distâncias pequenas, com comodidade e rapidez.
Mas além do indivíduo, há o cidadão… preocupado com um sistema de mobilidade eficiente e sustentável, e sendo assim, faz-se necessário fazer algumas considerações e questionamentos.
– Por que é que cidades cujos sistemas de transporte são tão eficientes como Paris e Melbourne abriram mão desse modo de transporte?
– Onde é que está a “pegadinha” desse benefício?
– Por que é que a iniciativa anterior no Brasil foi malsucedida? As condições se alteraram daquela época para o presente?
A partir deste artigo, do @citiestoday podemos pesar aspectos contraditórios e entrar naquela perigosa seara em que o interesse privado e o público não caminham na mesma direção e cabe a nós, que estudamos e discutimos o
transporte o papel de apresentar argumentos válidos para que a sociedade saibe escolher de forma embasada.

Perguntas que se fazem pertinentes:

  •  Afinal, os Patinetes/Scooters são ou não meios de transporte? Em caso afirmativo, por que não deveriam ser regulados tal como qualquer outro modal?
  • Uma vez que se inserem em um sistema complexo e com muitas limitações, qual é o impacto deles nos outros modais? Contribuem ou prejudicam o sistema como um todo?
  •  Dada a necessidade de estrutura de fiscalização demandada, qual é o arcabouço legal minimamente necessário?
  • O público que se beneficia do uso dos patinetes é público prioritário das políticas de mobilidade?
  • Em que medida os patinetes compartilhados se diferenciam das bicicletas compartilhadas?
  • Em nome da sustentabilidade, podemos afirmar que a cadeia de produção dos patinetes traz impactos positivos? Como impactam a eficiência do sistema de transporte público de massa e a micromobilidade?
  • Que tipo de infraestrutura é necessária para a introdução dos patinetes/scooters no sistema de transporte?
 

Depois de refletirmos sobre estas questões ( e outras que, espero, sejam lembradas pelos leitores), que tal pensarmos na micro mobilidade como um assunto sério e digno de investimentos?

Regarding the use of electric scooters, I have to admit that I particularly loved it… I thought it was very fun to use and have them within reach for short distances, with convenience and speed.

But beyond the individual, there is the citizen… concerned with an efficient and sustainable mobility system, and therefore, it is mandatory that we make some considerations and questions.

– Why have cities with transport systems as efficient as Paris and Melbourne given up this mode of transport?

– Where is the “catch” of this benefit?

– Why was the previous initiative in Brazil unsuccessful? Have conditions changed from that time to the present?

From this article, @citiestoday we can weigh contradictory aspects and step into that dangerous field in which private and public interest do not move in the same direction and it is up to us, who study and discuss transportation, to present valid arguments so that society knows how to choose in an informed way.

 

Questions that are pertinent:

 

  • After all, are Scooters or not means of transportation? If so, why shouldn’t they be regulated just like any other modal?
  • Since they are part of a complex system with many limitations, what is their impact on other modes? Do they contribute or harm the system as a whole?
  • Given the need for a required inspection structure, what is the minimum necessary legal framework?
  • Is the public that benefits from the use of scooters a priority target of mobility policies?
  • How are shared scooters different from shared bikes?
  • In the name of sustainability, can we say that the scooter production chain has positive impacts? How do they impact the efficiency of the mass public transport system and micromobility?
  • What kind of infrastructure is needed for the introduction of scooters into the transport system?

After reflecting on these questions (and others that, I hope, will be remembered by readers), how about we think about micromobility as a serious subject worthy of investment?

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